O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou, nesta quinta-feira (11), os dois bolsonaristas acusados de plantar uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, em 24 de dezembro do ano passado.
George Washington de Oliveira Sousa foi condenado a nove anos e quatro meses de regime fechado e a pagar uma multa de R$ 11.312 para o Fundo Penitenciário Nacional. Já Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão e uma multa de R$ 6.464 a ser paga para o mesmo fundo. Os dois já estão presos preventivamente, mas ainda podem recorrer da decisão.
Ambos foram condenados pelo crime de explosão, que é o "ato de colocar vidas ou patrimônio em perigo, por meio de explosão, arremesso ou instalação de explosivos ou substâncias equiparadas", de acordo com o Código Penal, em seu artigo 251. George Washington também foi condenaod por porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo.
O juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília, Osvaldo Tovani, escreveu a perícia constatou a presença de "mistura explosiva, fabricada industrialmente e comercializada na forma de emulsão explosiva encartuchada, tendo com base em Nitrato de Amônio". A bomba foi armada em um caminhão que estava carregado com 63 mil litros de querosene de aviação. O motorista, ao perceber o dispositivo, acionou as autoridades.
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, George Washington de Oliveira Sousa foi responsável por montar o objetivo explosivo e Alan Diego por levar o dispositivo até as proximidades do aeroporto. Todo o plano foi armado dentro do acampamento de bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. George foi preso no mesmo dia da tentativa de explosão e Alan se entregou em 17 de janeiro.
