A equipe de RBS TV, Zero Hora e Rádio Gaúcha embarcou nesta terça-feira (17) para a França. O grupo de seis profissionais que participarão da cobertura in loco dos Jogos Olímpicos partiram de Porto Alegre rumo a Paris. O evento esportivo começará na próxima semana, com a cerimônia de abertura marcada para 26 de julho.
O embarque foi com um clima de bastante animação, com brincadeiras, palpites sobre o vento, abraços de despedida nos familiares.
A maioria dos jornalistas escalados pela RBS já tem experiência em Jogos Olímpicos. O repórter André Silva, por exemplo, vai para sua quinta cobertura. Desta vez, ele espera que as disputas possam amenizar os conflitos que estão ocorrendo no mundo.
— É um momento delicado no planeta. Com guerra e intolerância. Espero que a Olimpíada tenha o espírito olímpico, que as pessoas possam baixar a poeira. E isso os demais esporte podem proporcionar. Ao contrário do futebol, não há esse espírito de batalha — destacou André Silva.
Os Jogos Olímpicos retornam para Paris após 100 anos. Para a apresentadora Alice Bastos Neves, entre os dados marcantes, será a de maior representação feminina da história.
— É uma Olimpíada histórica. Em uma capital mundial, voltando para o mesmo lugar depois de 100 anos, pontos turísticos com disputas e igualdade do número de homens e mulheres. São vários elementos muito marcantes — comentou Alice, que também esteve no Rio 2016 e Tóquio 2020.
A maior das maiores
Os comunicadores do Grupo RBS apostam na dimensão dos Jogos Olímpicos de Paris como o mais grandioso da história. O repórter José Alberto Andrade, viajando para sua oitava cobertura olímpica, crê que esta será a maior pelo intervalo de tempo sem público, já que em Tóquio havia as restrições do coronavírus:
— Vai ser a maior Olimpíada da história em todos os aspectos. Para o público, é uma demanda represada de oito anos, pois Tóquio houve restrições. Então, dessa vez, será a maior das maiores.
Em Paris, também há a expectativa de o Brasil superar o número recorde de medalhas (21 em Tóquio), já que o país é favorito em pelo menos 22 modalidades. Este será um dos pontos de atenção do repórter Rodrigo Oliveira.
— O público é o principal. Em Tóquio foi muito legal mas, pela minha experiência em Copas do Mundo, sei que o público faz a diferença. Mas, além disso, tem uma perspectiva muito grande de o Brasil ganhar mais medalhas, quebrando um recorde — explicou.
Inserção dos gaúchos nos Jogos
O gerente-executivo do Esporte do Grupo RBS, Tiago Cirqueira, também embarcou para Paris. Segundo ele, o objetivo da equipe na cobertura é marcar presença ao destacar o Rio Grande do Sul durante as disputas e no que envolve os jogos.
— A grande questão é a gente conseguir dar a sensação de presença. A inserção do público gaúcho nos jogos dentro do ambiente de Paris. Extrair lá todas as histórias e trazer para cá. A gente leva na bagagem uma história de um estado que é exemplo de resiliência. Queremos fazer esse exemplo na nossa cobertura, contando boas histórias, com pautas leves e inspiradoras — afirmou Tiago Cirqueira.
Como um acréscimo em relação ao time que viajou para Tóquio, em 2021, a equipe do Grupo RBS conta com André Gonçalves, que será o responsável técnico pelos equipamentos e entradas ao vivo em todas as plataformas. Especialmente as lives — novo produto da casa.
— Estou bem emocionado de ir, pois é a primeira vez que alguém da parte técnica vai para a Olimpíada. Cresceu a responsabilidade, pois agora teremos lives. Então estarei lá para dar condições para tudo funcionar da melhor maneira — disse Gonçalves.
A cobertura do Grupo RBS em Paris começará nesta sexta-feira (19). As disputas serão de 25 de julho e vai até 11 de agosto.