Os bichinhos agradecem. Graças aos avanços na tecnologia de impressoras 3D, os testes em cobaias vivas estão sendo substituídos pelo “BoC” — um dispositivo chamado body-on-a-chip.
Funciona assim: Tecidos artificiais que funcionam igualzinho ao nosso fígado, pulmões, rins, cérebro e até coração são impressos e conectados num único aparelho que cabe na mão.
Os “órgãos em miniatura” são alimentados por um líquido que imita o sangue humano e permite que a segurança de ingredientes de vários produtos seja testada.
Por que isso importa? Estima-se que mais de 115 milhões de animais são usados em laboratório. Simulando a reação do nosso corpo a certas substâncias, o BoC elimina a necessidade de fazer testes em ratos, coelhos e cachorros.
Nas empresas de cosméticos, os ensaios em animais são proibidos no Brasil desde março do ano passado. Empresas como a Natura estão investindo cada vez mais em impressão 3D.
Milhares de novos medicamentos ainda são testados nos bichinhos. Agora, além de poupar a vida dos animais, os “órgãos em chip” são ainda mais baratos do que os métodos tradicionais.