O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta terça-feira preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano.
Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de "conflito armado interno" e autorizou o emprego das Forças Armadas para 'neutralizar' facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país. Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais e invadiram uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo.
As aulas presenciais foram canceladas em todo o país. "O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques", disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.
Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito tenta verificar informes de que poderia haver um cidadão brasileiro entre os sequestrados no país. "O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contingente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.