A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou que a descoberta dos destroços do submarino implica a morte dos tripulantes que estavam na embarcação. Segundo as autoridades, a embarcação implodiu com a pressão da água.
Sabe-se que houve implosão porque os destroços mostram que a cabine que protegia as pessoas da pressão do mar foi perdida. Foram encontradas um cone que ia na frente do submarino, uma parte de frente e uma parte de trás da cabine de pressão. As peças foram encontradas a cerca de 500 metros dos destroços do Titanic. Ainda é cedo para determinar em qual momento a embarcação implodiu.
A Guarda Costeira afirma que ainda serão feitas buscas, especialmente as operações remotas no fundo do mar. Não se sabe ainda se haverá uma busca pelos corpos, no entanto o local é muito inóspito, segundo as autoridades.
Foi uma implosão catastrófica que deve ter gerado um som forte, disse a Guarda Costeira. Os ruídos que foram captados nos últimos dias, aparentemente, não tinham nenhuma relação com o submersível.
Os restos do Titanic estão a 3.800 metros abaixo do mar, em um ponto do Oceano Atlântico cerca de 600 quilômetros distante da costa do Canadá.
Fim do oxigênio
Pelas estimativas das equipes de buscas, se o submarino ainda estava inteiro na manhã desta quinta-feira, o oxigênio no interior da embarcação iria acabar. Os cálculos levam em conta o horário de início da viagem, na tarde de domingo (18).