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Consumo de cigarro eletrônico cresce no Brasil, enquanto o tradicional perde espaço

Publicada em 24/04/2023 às 08:45h

Correio do Povo


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Marina
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Consumo de cigarro eletrônico cresce no Brasil, enquanto o tradicional perde espaço
 (Foto: UOL)

Consumo de cigarro eletrônico cresce no Brasil, enquanto o tradicional perde espaço.

As taxas de tabagismo no Brasil caíram em relação ao período pré-pandemia. De acordo com o Covitel 2022, inquérito telefônico de rastreamento de doenças crônicas não-transmissíveis, a redução da prevalência foi de 2,5 pontos percentuais, comparando os níveis antes da Covid-19 e o primeiro trimestre de 2022. 

Organizado pelas entidades Vital Strategies Brasil, Umane, Instituto Ibirapitanga, Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o Covitel teve uma amostragem de 9 mil pessoas, e foi publicado em março de 2023.

A prevalência do consumo de cigarros tradicionais foi de 14,7% antes da pandemia, para 12,2% no começo de 2022. A redução foi mais expressiva entre os homens. No pós-pandemia, 7,3% dos entrevistados relataram ter experimentado cigarro eletrônico, mesmo percentual dos que também disseram ter provado narguilé, a maioria jovens adultos, com idades entre 18 e 24 anos (17% e 19,7%, respectivamente).

A pneumologista Suzianne Lima, da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) afirma que a redução do consumo de cigarros tradicionais ocorre desde 2005. Em contrapartida, os cigarros eletrônicos tiveram um "boom" de consumo nos últimos três anos.

"Os jovens, fechados em casa durante a pandemia, sob as fake news de que o cigarro eletrônico não faz mal, não tem nicotina ou que ajudaria a parar de fumar, aumentaram seu consumo", explica.

Essas ideias geraram, então, uma estagnação e queda pouco expressiva no tabagismo em geral, justamente pela tentativa de largar o cigarro convencional em substituição ao eletrônico. Muitas pessoas acabam retornando ao primeiro. 

Suziane esclarece que os cigarros eletrônicos novos, da quarta geração, são compostos com sais de nicotina, que conseguem atravessar a barreira hematoencefálica (estrutura que impede a passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso central) em poucos segundos, causando grande dependência e de forma rápida. O cigarro eletrônico aumenta em três vezes as chances de os usuários experimentarem o tabaco tradicional em algum momento seguinte. 




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