noticias571 Seja bem vindo ao nosso site Rádio Cidade FM TP!

Mundo

Asteroide de mais de 1 km vai passar ?próximo? da Terra nesta quarta (15): entenda classificação da Nasa

Corpo celeste batizado de 199145 (2005 YY128) vai passar a cerca de 12 vezes a distância média entre a Terra e a Lua. Ele é um Asteroide Potencialmente Perigoso (PHA): conheça como a Nasa faz esta classificação.

Publicada em 15/02/2023 às 09:32h

G1


Compartilhe
Compartilhar a noticia Asteroide de mais de 1 km vai passar ?próximo? da Terra nesta quarta (15): entenda classificação da Nasa  Compartilhar a noticia Asteroide de mais de 1 km vai passar ?próximo? da Terra nesta quarta (15): entenda classificação da Nasa  Compartilhar a noticia Asteroide de mais de 1 km vai passar ?próximo? da Terra nesta quarta (15): entenda classificação da Nasa

Link da Notícia:
Marina
cresol

Asteroide de mais de 1 km vai passar ?próximo? da Terra nesta quarta (15): entenda classificação da Nasa

Um asteroide com cerca de 1,2 km de diâmetro vai passar “relativamente perto” da Terra na noite desta quarta-feira (15). Mas isso não é motivo para alarde.

 

O chamado 199145 (2005 YY128) não representa nenhuma ameaça para nós porque, segundo a Nasa, o objeto passará a cerca de 12 vezes a distância média entre a Terra e a Lua, a 4,5 milhões de quilômetros.

 

Para os cientistas, essa distância permite classificá-lo como um Asteroides Próximos da Terra (NEO, na sigla em inglês) e um Asteroide Potencialmente Perigoso (PHA), mas isso não quer dizer que ele é uma ameaça para a gente nem mesmo em futuro próximo, essa é apenas uma classificação técnica, como explica o astrônomo Pedro Bernardinelli.

 

"A ideia não é assustar, mas chamar atenção ao objeto para observadores", explica o especialista.

 

Porém, ressalta o pesquisador, essa técnica de nomeação é importante para que os astrônomos possam entender e medir precisamente a órbita de tais objetos e, dessa forma, compreender o comportamento desses corpos celestes durante décadas.

 

"A definição de PHA é basicamente qualquer objeto que vai passar a menos de 0.05 unidades astronômicas (1ua = distancia Terra-Sol) da Terra", detalha o cientista, que também é doutor em física e astronomia na Universidade da Pensilvânia.

 

 

"Então é meio que um jeito de falar que esse é um objeto que vale a pena ser medido para poder fazer esse tipo de coisa".

 

Como a Nasa classifica esses objetos?

 

Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (Center for Near Earth Object Studies) da Nasa, esse asteroide vai fazer a sua maior aproximação com a

 

Terra em quatro séculos aproximadamente às 20h no horário de Brasília, a uma velocidade de 88.740 km/h (veja uma imagem dele acima).

 

Porém, é preciso ressaltar novamente que os astrônomos o acompanham há bastante tempo, e conhecem bem o seu caminho orbital, assim como o de diversos outro Asteroides Próximos da Terra.

 

Os NEO são objetos que têm órbitas que passam perto da Terra. Eles são classificados da seguinte forma, de acordo com o comportamento médio de suas órbitas:

 

  1. Amors: não cruzam a órbita da Terra - ficam a todo tempo além do ponto mais distante da Terra.
  2. Apollos: são mais distantes do Sol que a Terra, mas chegam mais perto do sol que o ponto mais distante da órbita da Terra. O 199145 (2005 YY128) é um Apollo.
  3. Atiras: são internos à órbita da Terra. Ou seja, não a cruzam.
  4. Atens: são uma espécie de oposto do Apollos, pois ficam mais perto do Sol que a Terra, mas chegam na "região" da orbita da Terra (o ponto mais distante da orbita deles é mais distante do Sol que o mais proximo da Terra).
  5.  
  6. A Nasa estuda a fundo a órbita desses corpos para justamente prever aproximações e probabilidades de impacto. No ano passado, pela primeira vez na história, a agência inclusive conseguiu alterar a trajetória de um asteroide com sucesso. A missão foi um teste para verificar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes que poderiam entrar em rota com a Terra no futuro.
  7. Ainda de acordo com agência espacial americana, diariamente, cerca de cem toneladas de "material interplanetário" caem na superfície da Terra, mas a maioria desses objetos são minúsculas partículas de poeira que são liberadas por cometas (geralmente, os cometas são feitos de gelo e poeira, diferentemente dos asteroides, que são rochosos).
 

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (55) 9 9709-8207

Visitas: 238017
Usuários Online: 1243
Copyright (c) 2024 - Rádio Cidade FM TP
Converse conosco pelo Whatsapp!