Após quase três anos de fechamento, a China agora deixa de exigir um período de quarentena às pessoas que chegam do exterior, embora ainda mantenha a obrigatoriedade de apresentar um teste de covid-19 negativo realizado nas 48 horas anteriores à viagem.
Além disso, a Comissão Nacional de Saúde da China anunciou que, a partir de agora, identificará a patologia como "infecção por novo coronavírus", em vez de "pneumonia por novo coronavírus". A categoria utilizada para controlar a doença também foi alterada de A para B, já que o vírus continua sofrendo mutações, mas é menos virulento, causando principalmente sintomas leves, com recuperação rápida e poucas mortes.
Segundo especialistas, essa mudança significa que a China vai se afastando quase completamente da sua rígida política de "zero covid" e dá início a uma fase de convivência com o vírus, como vem sendo feito pelo resto do mundo.
"Já passamos do período de medidas estritas de controle da pandemia para a otimização da resposta à covid-19. Com o ajuste nas medidas de prevenção e controle, optamos por novos métodos para controlar a doença e também para contabilizar os casos positivos com o objetivo de normalizar a vida socioeconômica", afirma Wu Zunyou, epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças.