A instalação de ventiladores para amenizar o calor nos Centros Humanitários de Acolhimento (CHA) deve ser concluída em até três semanas. Com a chegada do período mais quente, pessoas afetadas pela enchente têm enfrentado problemas nos espaços localizados em Canoas e Porto Alegre.
Segundo a Agência da ONU para as Migrações (OIM) que administra os Centros Humanitários de Acolhimento, o trabalho para melhorar o sistema de refrigeração está em andamento.
Nos centros Vida, na zona norte de Porto Alegre, e Esperança, em Canoas, já foram instalados 15 climatizadores.
Além disso, o corpo de bombeiros realiza um resfriamento do ambiente duas vezes ao dia, por meio de um jato de água vindo do teto da estrutura.
Entre as ações que ainda precisam ser feitas, está a duplicação de exaustores e a colocação de ventiladores de teto que ficaram nas alas dos dormitórios.
Já no CHA Recomeço, também em Canoas, já foram instalados 10 ventiladores nos pilares da zona central, na sala multiuso e brinquedoteca. O espaço é diferente dos demais centros, por possuir as casas modulares.
O calor tem sido uma das principais reclamações dos abrigados nas últimas semanas. A reportagem da Zero Hora foi ao Centro Vida e registrou ausência de janelas e ventilação nos dormitórios e áreas de convivência.
Os Centros Humanitários de Acolhimento foram construídos pelo governo do Estado em parceria com a ONU com o objetivo de acolher famílias desabrigadas com melhor estrutura. Os espaços devem funcionar até que todas as famílias sejam encaminhadas para moradias permanentes.
Conforme atualização da manhã do dia 18, havia 848 abrigados nos três espaços. Ao todo, 1.510 pessoas seguem em abrigos no Rio Grande do Sul.