A Polícia Civil investiga o caso de uma mulher de 42 anos suspeita de matar uma grávida para roubar o bebê, em Porto Alegre. Ela foi presa em flagrante na noite dessa terça-feira (15), em um hospital da Capital. Na delegacia, a suspeita decidiu permanecer em silêncio.
A apuração policial indica ainda que a mulher conseguiu levar o bebê, um menino, até um hospital. No local, foi constatado que a criança já estava em óbito. Após exames, a equipe médica descobriu que a mulher não teria como ter dado à luz a criança. A Polícia Civil, então, foi acionada.
Segundo a delegada Graziela Zinelli, plantonista da Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, a investigação inicial aponta que a mulher sonhava em engravidar e, nas últimas semanas, estaria simulando gravidez.
Na segunda-feira (14), no bairro Mario Quintana, ela teria convidado uma amiga grávida, de 25 anos, para ir a sua casa com a promessa de que a presentearia com brinquedos e itens de enxoval. No local, conforme a polícia, a mulher teria cortado a barriga da amiga e retirado o feto. Segundo a delegada, a suspeita afirmou que teria o bebê no mesmo dia que faz aniversário, 14 de outubro.
A vítima estaria completando nove meses de gestação nesta semana. O bebê, conforme laudo do hospital, tinha 46cm e pesava 2,1 quilos.
Na casa da suspeita, o corpo da vítima foi localizado pelos policiais. Ela deixa outros dois filhos, um de nove anos e outro de três. Conforme a investigação, a suspeita teria conhecido a vítima por meio de grupos sobre maternidade nas redes sociais.
A delegada reforça que a investigação da Polícia Civil seguirá ouvindo possíveis outras pessoas envolvidas no caso.
Na manhã desta quarta-feira, moradores do bairro Mario Quintana, na zona norte da Capital, realizaram um protesto pela morte da jovem.
Mulher grávida de 36 semanas foi encontrada morta e sem o bebê em uma cerâmica desativada no município de Canelinha, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. Duas pessoas foram presas por suspeita de envolvimento com o crime. A vítima saiu de casa para ir a um chá de bebê e não foi mais vista.
Conforme a Polícia Civil, uma das pessoas detidas é amiga da vítima. Segundo o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, esta mulher teria cortado a barriga da gestante para retirar o bebê.