Uma série de obras de drenagem urbana em Porto Alegre está prevista no âmbito do Novo PAC Seleções, detalhado pelo governo federal em 30 de julho. E parte das intervenções envolve melhorias e ampliações no sistema de proteção contra cheias da Capital.
No total, o Rio Grande do Sul terá aporte de R$ 8,9 bilhões no programa. Os recursos serão direcionados para intervenções e estudos relacionados também à mobilidade, ao abastecimento de água e esgoto, à defesa de encostas e à regularização fundiária.
Contudo, a maior fatia — R$ 6,5 bilhões — será destinada à drenagem urbana, beneficiando 38 municípios. Ao menos R$ 770 milhões devem ser investidos nessa área em Porto Alegre.
As propostas da prefeitura junto ao governo federal já haviam sido cadastradas no PAC ainda em abril de 2023, mais de um ano antes da enchente que assolou a Capital no último mês de maio.
Já as intervenções que englobam áreas dentro de mais de um município ficarão sob responsabilidade do governo do Estado e ainda carecem de detalhamento. Porém, sabe-se que tratam da drenagem nas bacias do Rio Gravataí, do Rio dos Sinos e do Arroio Feijó.
Investimentos na Capital
Em Porto Alegre, as intervenções se concentram no 4º Distrito e devem começar apenas em 2025, conforme projeta o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Maurício Loss. As regiões estão divididas em "pôlderes", que fazem a proteção de áreas inundáveis por meio de diques, comportas e casas de bombas — como são conhecidas as Estações de Bombeamento de Água Pluvial (Ebaps).