A Defesa Civil estadual emitiu alerta e determinou a evacuação de comunidades em sete cidades do Rio Grande do Sul após o rompimento parcial da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, que fica entre as cidades de Cotiporã e Bento Gonçalves, na Região da Serra.
A medida vale para os municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado.
Em todo o Rio Grande do Sul, são mais de 30 mortos e 70 desaparecidos. A Defesa Civil contabilizou até a manhã desta sexta-feira (3) cerca de 24.252 pessoas fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
As sirenes da barragem foram acionadas. A orientação do poder público é para que a população deixe as áreas de risco e busquem abrigo em regiões mais altas.
O rompimento aconteceu na quinta-feira após o Rio Taquari ultrapassar 31 metros, patamar superior ao da enchente registrada em setembro de 2023.
A Companhia Energética Rio das Antas (Cetran), responsável pela administração da barragem, a estrutura está “em situação estável, sem alterações desde o rompimento parcial ocorrido na tarde desta quinta-feira, 02 de maio”.
"Os dados mostram que as vazões diminuíram nas últimas horas. A Ceran segue em contato com a Defesa Civil e priorizando a segurança das pessoas", afirmou em nota.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que medidas de segurança foram tomadas.
Em entrevista coletiva na quarta-feira (1º), Leite citou a possibilidade de colapso da estrutura. "Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem", alertou.