A Polícia Civil prendeu preventivamente a funcionária de uma escola de educação infantil de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, por tortura qualificada. Ela é uma das indiciadas no inquérito que investigou agressões contra crianças com idades entre 6 meses e 3 anos.
O caso corre em sigilo e a polícia não informou se pediu a prisão das outras três funcionárias. Os nomes das envolvidas não foram divulgados. A escola foi fechada temporariamente.
A denúncia à Polícia Civil foi feita em 1º de novembro de 2023, depois que um pai retirou da escola uma das câmeras de segurança para fazer a manutenção. Ao ver as imagens, o homem teria entregado à polícia três cartões de memória com os vídeos.
As supostas agressões foram registradas em uma escola particular que vende vagas à Prefeitura de Caxias. O nome da escola e sua localização não serão divulgadas pela reportagem para preservar a identidade das crianças, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em nota enviada à RBS TV em novembro, a prefeitura de Caxias do Sul disse que havia 34 crianças matriculadas na escola por meio do sistema de compra de vagas e que essas crianças foram transferidas para outras instituições.