Uma semana após a explosão que atingiu um prédio em Porto Alegre, pelo menos 40 moradores seguem fora de casa. Cerca de 10 deles estão dormindo no salão de festas do local, em colchões improvisados no espaço.
O acidente aconteceu na quinta-feira (4). Nove pessoas ficaram feridas com a explosão. Uma delas, Tiago Lemos, de 38 anos, morreu.
Seguem interditadas as torres 10 (onde ocorreu a explosão), 9, 11 e 12. Muitos apartamentos, no entanto, ainda estavam desocupados. O condomínio foi entregue há cerca de oito meses.
Na terça-feira (9), uma reunião entre moradores, Defensoria Pública do RS, Ministério Público do estado, Caixa Econômica Federal, Defensoria Pública da União, Prefeitura de Porto Alegre, além da construtora, da administradora e da imobiliária responsáveis pelos prédios, debateram medidas que devem ser tomadas nos próximos dias. No sábado (13), eles devem voltar a se reunir no local para divulgar o que deve ser feito.
A construtora Tenda divulgou, na noite de quarta (10), que isentará os moradores dos blocos 10 (o atingido) e 9 de seis parcelas do financiamento. Já para moradores dos blocos 11 e 12, a isenção será para três meses.
E a imobiliária Guarida, responsável pela administração do condomínio, isentará a cobrança do mês de janeiro para os blocos 9, 10, 11 e 12. Os demais têm a cobrança mantida, somente com a alteração da data de vencimento, do dia 10 para o dia 20.