As câmeras corporais para fardas policiais da empresa Motorola foram reprovadas nos testes de qualidade realizados por técnicos da Secretaria da Segurança Pública e da Brigada Militar (BM). Com o resultado, a Motorola foi desclassificada e o governo do Estado convocará a última colocada na licitação para avaliação da proposta.
O relatório dos testes mostra que os equipamentos da Motorola não alternaram corretamente entre os dois modos de gravação desejados. Isso teria, segundo o relatório da BM, consumido mais rapidamente a bateria dos equipamentos.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que “o equipamento (da Motorola) apresentou incompatibilidade com as configurações mínimas exigidas (na licitação), podendo interferir na duração da bateria para suportar um turno de serviço de 12 horas”.
Ainda conforme a SSP, com a desclassificação da Motorola, a última colocada na licitação, a Advanta Sistemas de Telecomunicações e Serviços de Informática Ltda, será chamada para avaliação da proposta. A licitação contou com quatro empresas interessadas.
Dos 1,1 mil equipamentos desejados nesta primeira etapa de implementação do sistema, mil serão usados nas fardas de brigadianos que atuem exclusivamente em Porto Alegre. Outros cem serão destinados à Polícia Civil — em grupos de elite e nas delegacias de homicídios.