Os episódios de chuva intensa na Região Noroeste do Rio Grande do Sul mudaram o cenário A Justiça mandou soltar a empresária suspeita de sequestrar e torturar uma faxineira em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A decisão é desta terça-feira (7) e foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil.
De acordo com a decisão judicial, a investigada está proibida de manter contato ou se aproximar a menos de 200 metros da faxineira. Ela também não pode se ausentar do município por mais de 30 dias sem prévia autorização e deve comparecer a cada dois meses à Justiça.
A empresária havia sido presa em flagrante no dia 26 de outubro. Ela é apontada como mentora intelectual do crime. Outras mulheres são investigadas por suposto envolvimento no caso. Nenhuma das suspeitas teve o nome divulgado pelas autoridades.
Conforme informação anteriormente divulgada pela Polícia Civil, a empresária teria descoberto uma troca de mensagens entre o seu marido e a vítima, o que teria motivado o suposto crime.
A faxineira havia sido chamada para prestar um serviço, mas acabou surpreendida pelas suspeitas, que a encapuzaram e a levaram, no porta-malas de um carro, para um segundo endereço, segundo apurou a investigação. Neste local, a vítima teria sido submetida a coronhadas no rosto, queimaduras de cigarro e cortes com estilete.
Por fim, ela teria sido banhada com água gelada e deixada nua em um local distante. Depois da sessão de tortura, a vitima foi atendida em um hospital da região e registrou boletim de ocorrência em uma delegacia.