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RIO GRANDE DO SUL

Grupo de Porto Alegre suspeito de envolvimento em 100 mortes é alvo de operação policial no RS

De acordo com a Polícia Civil, 13 pessoas foram presas. Também foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e 46 ordens judiciais para bloqueio de contas bancárias.

Publicada em 23/10/2023 às 16:14h

G1 rs


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Marina
cresol

Grupo de Porto Alegre suspeito de envolvimento em 100 mortes é alvo de operação policial no RS
Operação policial contra quadrilha no RS ? Foto: Reprodução/RBS TV  (Foto: foto reprodução)

Um grupo de Porto Alegre suspeito de envolvimento em 100 homicídios nos últimos sete anos, segundo a Polícia Civil, foi alvo de uma operação realizada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A ofensiva da manhã desta segunda-feira (23) mirou um homem apontado como chefe de uma organização criminosa e um ex-assistente dele.

De acordo com o delegado Gabriel Borges, responsável pela operação, 13 pessoas foram presas. Também foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e 46 ordens judiciais para bloqueios de contas bancárias. Foram mobilizados cerca de 200 agentes e um helicóptero.

Alguns dos mandados foram cumpridos em penitenciárias. A polícia explicou que os presos, mesmo de dentro da cadeia, ordenavam assassinatos e comandavam o tráfico de drogas.

A operação recebeu o nome de "Golpe de estado", porque um dos gerentes da organização criminosa teria deixado a quadrilha e tentado captar integrantes e levar para um grupo rival.

"Recentemente houve uma dissidência na organização criminosa, em que o principal gerente abandonou a organização e efetuou um golpe contra o grupo, desencadeando uma série de crimes violentos na região", disse o delegado.

A Polícia Civil teve acesso a um áudio em que o homem apontado como traidor conversa com membros da antiga organização criminosa da qual fazia parte. Ele nega as acusações.

"Cupincha, eu não mudei de lado, mano. A caminhada é minha agora, cupincha. Não tem bandeira, não tem ninguém. Não tem ‘embolamento’, mano. Entendeu? Bagulho é que eu fiquei milionário. Essa é a caminhada", sustentava.

Conforme o delegado, a investigação constatou que a quadrilha alvo da operação movimentava cerca de R$ 1 milhão a cada dez dias com a venda de drogas.




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