O Ministério Público (MP) denunciou, nesta segunda-feira (9), quatro pessoas investigadas pelo desaparecimento e morte do caminhoneiro Luciano Boeira Melos, em Bom Jesus, na Região da Serra do Rio Grande do Sul.
Ele desapareceu em julho após sair de casa para encontrar uma mulher casada com quem mantinha caso amoroso. A polícia acredita que ele tenha sido morto. O corpo dele não foi encontrado.
Ela, o marido, o pai e o cunhado foram indiciados no fim de setembro pela Polícia Civil por crime de homicídio duplamente qualificado: por motivo fútil e emboscada. Os nomes deles não foram divulgados.
A advogada de Flávio Noronha, Keli Cordova, informou que "acredita nas verdades dos fatos a nas provas em seu favor e nas provas ainda a serem esclarecidas para comprovar a sua inocência e aguarda a rápida administração da justiça para que ele retome sua vida normal". Até a última atualização desta reportagem, o advogado Ezequiel Carlotto, que representa Felipe Noronha e Fabiana Saraiva, não havia retornado.
O MP acrescentou mais um crime na denúncia: de fraude processual. Conforme o promotor Raynner Sales de Meira, os denunciados apagaram mensagens de conversas que tiveram no dia do crime a fim de esconder provas, o que configura a fraude processual.
A denúncia foi encaminhada ao Judiciário e, caso seja aceita, os acusados viram réus pelos crimes.
As investigações da Polícia apontaram que Luciano Boeira Melos foi morto porque o marido da mulher com quem ele tinha um caso descobriu a traição.