O Rio Grande do Sul notificou, nesta quinta-feira (11), mais três mortes em razão da dengue no estado. Com isso, chega a 26 o número de vítimas da doença ao longo de 2023.
As três mortes mais recentes são de mulheres. Uma delas de 80, em Ijuí, no Noroeste do estado; uma de 87 anos, em Roca Sales, no Vale do Taquari; e a terceira, de 89 anos, em Encantado, no também Vale do Taquari. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), todas elas tinham comorbidades que agravaram o quadro de dengue.
Na quarta (10), foram confirmadas as mortes de uma mulher, de 70 anos, em Roca Sales, e de um homem, de 87 anos, em Santa Maria, na Região Central.
Com a nova atualização, Ijuí se isola no topo da lista de 18 municípios com óbitos registrados. A cidade já tem quatro vítimas de dengue.
Até esta quinta, o RS somava 13,4 mil casos de dengue confirmados, dos quais 12,2 mil são autóctones, ou seja, contraídos dentro do estado.
A SES orienta que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Os principais sintomas da dengue são febre alta, com duração de dois a sete dias; dor atrás dos olhos; dor de cabeça; dor no corpo; dor nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Para prevenir a proliferação e circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é recomendada a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências e a eliminação dos objetos com água parada. Isso ajuda a impedir a reprodução do mosquito, reduzindo o risco de novos casos de dengue. O uso de repelente também contribui para a proteção individual.