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RIO GRANDE DO SUL

Boate Kiss: PGR se manifesta contra anulação de júri que condenou réus

Parecer da subprocuradora-geral Raquel Dodge, foi remetido à 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decide se mantém ou derruba anulação do julgamento dos quatro réus. Incêndio matou 242 pessoas em Santa Maria há 10 anos.

Publicada em 12/05/2023 às 14:08h

G1 Notícias


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Marina
cresol

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Júri da Kiss: réus ? Foto: Reprodução/TJ-RS  (Foto: Foto reprodução)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou, nesta quinta-feira (11), contra a anulação do júri que condenou os quatro réus pelo incêndio da boate Kiss. A tragédia em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, matou 242 pessoas e feriu mais de 600 em janeiro de 2013.

O documento, assinado pela subprocuradora-geral Raquel Dodge, foi remetido à 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). É a corte que analisa o recurso do Ministério Público (MP) do RS contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) de anular o julgamento realizado em dezembro de 2021.

Dodge dá "parecer pelo provimento do recurso especial para afastar as nulidades e reformar o acórdão que anulou a condenação pelo Tribunal do Júri, restabelecer a sentença condenatória e determinar a prisão preventiva dos réus". O texto agora fica disponível para análise dos ministros do STJ, que vão decidir se mantêm ou derrubam a anulação do julgamento.

Os réus Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão estão soltos enquanto aguardam as decisões dos tribunais superiores.

 

Nulidades

As defesas dos réus fizeram diversos apontamentos ao pedir a anulação do julgamento, como problemas no sorteio dos jurados, conversas do juiz Orlando Faccini Neto com os julgadores, entre outros.

Na decisão de agosto de 2022, o TJ considerou irregular o elevado números de suplentes sorteados e o fato de quatro deles terem sido sorteados na última etapa de preparação, na metade do prazo previsto pela legislação. A subprocuradora-geral da República discordou da tese, afirmando que "não há nulidade absoluta no ato de se convocar suplentes a fim de garantir a realização do júri" e que as defesas não questionaram isso no momento correto do processo.

Já em relação à conversa do juiz durante reunião com jurados, Dodge afirma que "a defesa não demonstrou prejuízo decorrente desta reunião, indispensável para que se reconheça a nulidade".

A PGR também discordou da nulidade que considerou o uso de uma expressão que faria a correlação de crimes que não estavam sob julgamento e por uma expressão utilizada pelo promotor do caso, que teria prejudicado um dos réus.

 




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