Falsos leilões, pedidos de envio de documentos e/ou dados pessoais e avisos suspeitos de liberação de valores são alguns dos golpes virtuais aplicados em nome do Poder Judiciário.
Informação, atenção e algumas medidas básicas de segurança podem evitar armadilhas. Por exemplo, não clique em links desconhecidos, não efetue pagamentos antecipados, em caso de informações de valores judiciais a receber, informe diretamente seu Advogado ou entre em contato com o Foro mais próximo, acesse sempre sites oficias.
Leilões
O TJRS não tem site homologado, nem contrato com sites de leilões. Os usuários devem prestar atenção às informações falsas, pois os leiloeiros são designados por magistrado no processo judicial, e podem ser indicados pelos credores/exequentes. O regramento está contido no Código de Processo Civil.
O golpe ocorre depois que as potenciais vítimas conhecem os sites de leilões fraudulentos por meio de ferramentas de busca e de divulgações em redes sociais, geralmente induzidas a erro pelos preços abaixo do valor de mercado e pela existência de brasão do Poder Judiciário e falsa informação de que o site é homologado. A seguir, se cadastram, enviam cópias de documentos pessoais por e-mail ou WhatsApp e recebem ligações de confirmação, com liberação para acompanhar o falso leilão on-line e ofertar lances, que costumam ser únicos.
Posteriormente, recebem uma carta de arrematação na qual constam os dados para depósitos e transferências bancárias em nomes de pessoas físicas (laranjas), fazem o pagamento do bem e enviam o comprovante. Após o recebimento, os golpistas bloqueiam as vítimas no WhatsApp e passam a não atender as ligações.
Para evitar cair nesses golpes, os interessados devem buscar informações por meio de canais oficiais. Nunca faça cadastros em sites de leilões antes de pesquisar sobre sua reputação e, na dúvida, nunca envie dados bancários ou documentos.