Escreve aqui alguém que admira muito o futebol de Cavani, embora reconheça que ele caiu de rendimento nos últimos três clubes em que passou. Claro que poderia marcar muitos gols no Grêmio, ser mais um estrangeiro de destaque no Brasil, mas neste momento ele não está no mesmo patamar de Suárez. Esse é o primeiro ponto.
O segundo é que, diferentemente de Suárez, que estava livre no mercado, Cavani tem contrato a cumprir. Ter um salário parecido ao Pistolero e, principalmente, pagar para tirá-lo do Boca Juniors, é algo inviável para o Grêmio.
A prioridade do Grêmio deve ser a montagem de um time mais equilibrado do que o da atual temporada e não em encontrar um substituto para Suárez. É preciso separar as coisas. Cavani tem tamanho e potencial para isso, mas a perseguição do clube deve ser por um bom centroavante, um meia e um zagueiro. O time vai precisar de um atacante também. Se um deles, ou todos juntos, conseguirem agregar fora de campo o que Suárez conseguiu, ótimo.
Minha opinião leva em conta também a informação do repórter do diário Olé, Leandro Contento, de que Cavani se sente muito à vontade no Boca, onde tem mais um ano de contrato. O Grêmio precisará ser certeiro na escolha do centroavante. A régua com Suárez subiu e escancarou que um bom camisa nove é capaz de decidir muita coisa para o time.