A indústria brasileira chegou a fevereiro de 2024 operando 1,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 10 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fevereiro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar do mês em 2020 foram os registrados pelas atividades de produtos do fumo (26,6%), outros equipamentos de transporte (24,2%), celulose e papel (7,8%), derivados do petróleo (7,3%) e máquinas e equipamentos (6,6%).
Também se mantinham acima do pré-pandemia os produtos alimentícios (5,1%), bebidas (4,9%), equipamentos de informática e eletrônicos (4,7%), indústrias extrativas (4,2%) e produtos minerais não metálicos (1%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são: móveis (-24,2%), artigos de vestuário e acessórios (-22,8%), manutenção de máquinas e equipamentos (-22,0%), produtos diversos (-17,8%), produtos têxteis (-15,3%), máquinas e materiais elétricos (-13,5%), farmacêuticos (-11,1%), couro e calçados (-11,1%) e veículos (-9,3%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 7,3% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 1,8% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 13,7% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020.