O desmatamento na Amazônia diminuiu 66% em julho em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando o menor número para esse mês em cinco anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo governo Lula, que atribuiu os resultados às suas políticas de controle na região.
O dado de julho é baseado no sistema de vigilância de Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) e foi celebrado pelas autoridades, por se tratar do mês de início do clima seco e, portanto, da alta temporada de destruição do bioma amazônico.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), destacou a "queda consistente" do desmatamento e um "ciclo virtuoso" no combate à impunidade dos crimes na maior floresta tropical do planeta.
No período de um ano, o desmatamento caiu 7% até agosto, com 7.952 km² desmatados, o menor valor em quatro anos. No mesmo período entre 2021 e 2022, a devastação chegou aos 8.590 km², segundo as cifras oficiais.
Por outro lado, nos primeiros sete meses do governo Lula, entre janeiro e julho, o desmatamento caiu 42,5% para 3.149 km², contra o mesmo período do ano passado.
Uma das promessas de governo de Lula é acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030.