O governo federal registrou um déficit de 41,26 bilhões no primeiro semestre do ano, em valores já corrigidos pela inflação.
O saldo primário nada mais é que a subtração entre a receita do governom, arrecadação de tributos, e as suas diversas e variadas despesas. Nesse cálculo, não entra o pagamento da dívida.
Quebrando o saldo final por órgãos que compõe o cálculo, a Previdência puxou para baixo, registrando um déficit de 165,8 bilhões, enquanto o Tesouro e Banco Central puxaram para cima, com um superavit de 124,6 bilhões.
No acumulado do semestre, a despesa total teve uma alta de 5,1% em relação à despesa do 1º semestre de 2022. Ainda assim, ela representou 47,1% do teto
Para alegria de alguns e tristeza de outros, mesmo se o governo continuar nesse ritmo até o final do ano, ele estará dentro do teto de gastos, que foi "alargado" justamente para suportar mais despesas.
Falando em final do ano, a previsão oficial, segundo o Orçamento de 2023 aprovado pelo Congresso, é de um déficit de R$ 228,1 bilhões. No entanto, o Ministério da Fazenda afirma que ele deve ser menor, na casa dos R$ 150 bi.
Isso significaria uma queda considerável em relação ao ano passado, quando o governo fechou o ano com um superavit de R$ 54 bi, o primeiro ano no positivo desde 2013.