Subiu para oito o número de mortos em explosões em um silo de secagem de grãos da C.Vale, cooperativa agroindustrial de Palotina, no oeste do Paraná. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (26).
No início da manhã desta quinta-feira (27) eram sete mortos. O Instituto Médico-Legal (IML) confirmou a oitava vítima por volta de 8h. Nesta manhã a Defesa Civil informou também que uma pessoa está desaparecida. Os trabalhos no local continuam, mas a equipe foi reduzida.
Segundo a Defesa Civil, 12 pessoas ficaram feridas no acidente. Na manhã desta quinta, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) informou que 10 pessoas estavam em estado grave, mas com a nova morte, passam a ser nove os feridos gravemente.
O que diz a C.Vale
"A C.Vale comunica aos seus associados e comunidade em geral que nesta quarta-feira, 26 de julho, às 16h50, um sinistro de grandes proporções atingiu nossa unidade central de recebimentos de grãos em Palotina, oeste do Paraná, devido a causas ainda não identificadas.
No momento, a prioridade está centrada na mobilização de todos os esforços e recursos necessários à preservação da integridade dos colaboradores atingidos pelo incidente e apoio aos familiares das possíveis vítimas atingidas.
Assim que todas as variáveis forem identificadas e apuradas as repercussões geradas pelo incidente, nova nota de esclarecimento será emitida pela equipe de gerenciamento de crise instalada nessa oportunidade."
''As vítimas estavam no subsolo e a estrutura veio abaixo por conta da explosão. Estão trabalhando o mais rápido possível no resgate. É uma corrida contra o tempo.'' Afirmou o capitão Rodrigues.
Força-tarefa
A cooperativa tem atuação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraguai. Ela é considerada a 5ª maior do agronegócio na região sul do Brasil em vendas e a 2ª maior do Paraná.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que está auxiliando a Prefeitura de Palotina nas transferências dos pacientes feridos.
Vidros de casas quebraram com as explosões
Moradores da região afirmaram que sentiram o tremor causado pelas explosões. Em alguns casos, segundo as testemunhas, vidros das residências chegaram a quebrar. Há relato de tremores em casas a cerca de 8 quilômetros de distância da cooperativa. Os bombeiros orientam que os moradores não se aproximem do local.