A dívida pública brasileira atingiu um novo recorde em junho, chegando à casa dos R$ 6,19 trilhões. O indicador teve alta de 3% no último mês.
A dívida pública é o “cheque especial” do governo, mas com juros menores do que o seu amigo enrolado paga.
Basicamente, é a soma dos empréstimos feitos para cobrir as despesas que nossos impostos não foram suficientes para quitar, já que o Estado não pode parar de funcionar.
Assim como na vida de uma pessoa normal, quanto maior a dívida, maiores os juros e as taxas. Dessa forma, tal como um endividado, boa parte do que entra na “conta bancária” vai para o acerto.
Dimensionando, no ano passado, os gastos com o pagamento de juros e amortizações da dívida somaram quase R$ 2 trilhões, o que representou 46,3% do Orçamento, a maior fatia de todos os recursos públicos federais.
No fim do dia, o endividamento elevado pode comprometer a capacidade do governo de realizar novos investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, que afetam diretamente a qualidade de vida da população.