Além de viagens esperadas nos próximos meses para Bélgica (cúpula Celac-União Europeia), África do Sul (cúpula dos Brics) e Estados Unidos (Assembleia da ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve intensificar no segundo semestre a agenda diplomática. O Brasil deve assumir o comando de três organismos multilaterais:
Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai)
G20 (20 principais economias do mundo)
Conselho de Segurança das Nações Unidas
Inicialmente, o Brasil iria comandar, a partir de 2024, o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas, como vai assumir o G20 no próximo mês de dezembro, o comando do grupo passou para a Rússia. O Brasil comandará o bloco em 2025.
Uma fonte próxima ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, avalia que, ao presidir esses grupos, o Brasil poderá propor a discussão sobre temas como:
acordo Mercosul-União Europeia;
mudanças climáticas;
desenvolvimento sustentável;
paz e segurança internacional;
reforma do Conselho de Segurança da ONU;
combate à desigualdade.
O Brasil assumirá o comando do Mercosul na próxima terça-feira (4). Desde a posse, o presidente tem reiterado que o grupo precisa se fortalecer.
Em dezembro deste ano, o Brasil assumirá a presidência do G20, grupo que reúne representantes das maiores economias do mundo. A presidência do grupo é rotativa e atualmente é ocupada pela Índia. O Brasil ficará à frente do G20 até novembro de 2024.
O Brasil comandará o Conselho de Segurança da ONU em outubro deste ano. A presidência do grupo é rotativa e muda a cada mês.