A bacia do Xingu, território onde vivem 26 povos indígenas, teve mais de 730 mil hectares de floresta desmatada, o equivalente a 200 árvores derrubadas por minuto, durante o governo Bolsonaro. O estudo baseado em imagens de satélite e análise de dados geográficos foi elaborado pela rede de entidades Xingu+ em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA). A região concentra cinco dos seis territórios indígenas mais desflorestados da Amazônia Legal, além de sofrer pressão de grandes obras, como a usina de Belo Monte e a rodovia BR-163, e da atuação de criminosos ambientais, como garimpeiros, madeireiros e grileiros. As cinco terras indígenas mais desmatadas na bacia do Xingu representam 60% do desflorestamento na Amazônia. (Meio)