Após reunir mais de 200 mulheres no Paraná e 120 em Santa Catarina, a Caravana das Originárias da Terra chega ao Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (24), para discutir com as mulheres indígenas questões que vão do fortalecimento e representação em espaços de poder à violência e violações de seus direitos.
A Caravana acontece na Terra Indígena Por Fi Ga, em São Leopoldo, nos dias 24 e 25 de agosto. “É um momento muito importante e histórico, porque a gente vive lutando tanto por esses espaços e agora vamos ter a felicidade de estar recebendo a Caravana das Mulheres Originárias”, afirma Sueli Khey Tomás, liderança Kaingang da comunidade.
Para Suely, esse movimento realizado pelas mulheres indígenas mostra que, ao estarem juntas e fortalecidas, elas têm o poder de transformação. “Pra nós é muito significante o movimento de vitória depois de tantas lutas, depois de tanto sofrimento. Da gente estar erguendo a nossa bandeira e mostrando que temos voz e que as nossas vozes, elas juntas, valem muito.”
A Caravana das Originárias da Terra é realizada pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e, na região Sul, tem a parceria do projeto Moviracá: direito à terra indígena, da Fundação Luterana de Diaconia – Conselho de Missão entre Povos Indígenas (FLD-COMIN), financiado pela União Europeia.
Com informações do COMIN